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Biodisponibilidade e Bioequivalência – como isso pode afetar o tratamento?

No ramo de Assuntos Regulatórios, o curso preparatório proporciona estudos minuciosos sobre a área, para que profissionais capacitados possam atuar no mercado de trabalho com eficiência.

Por isso, o tema biodisponibilidade e bioequivalência faz parte da grade curricular do curso de Assuntos Regulatórios da IEPG.

Mas você sabe qual a importância desse estudo sobre a biodisponibilidade e bioequivalência? Continue lendo que esse será o tema do nosso texto de hoje!

O que é a Biodisponibilidade?

Como já sabemos, a pesquisa é uma das bases mais importantes da indústria farmacêutica e a Biodisponibilidade nada mais é que o estudo sobre a quantidade de medicamento e a velocidade na qual ele atinge a corrente sanguínea.

Ou seja, pode-se dizer que um fármaco administrado pela veia é 100% biodisponível, pois entra em contato direto com a corrente sanguínea.

Em outras palavras, o estudo da biodisponibilidade indica de que forma e em qual quantidade um medicamento deve ser consumido, pois ele analisa alguns aspectos como a velocidade de absorção de nosso organismo, e o seu tempo de eficácia.

Levando isso em consideração, é possível afirmar que uma alta biodisponibilidade da medicação é o ideal para que aquele fármaco tenha uma ação eficaz. Já, se a biodisponibilidade for baixa, esse fator pode afligir a saúde do paciente.

Porém, quais são os fatores que causam uma baixa biodisponibilidade?

Causas para baixa biodisponibilidade.

Muitos medicamentos levam mais tempo para conseguir atingir a corrente sanguínea, e isso caracteriza a baixa biodisponibilidade. Porém, isso acontece por alguns motivos.

Os fármacos que são administrados via oral possuem um longo caminho até conseguirem entrar no sistema circulatório, isso porque eles devem ser absorvidos primeiro pela parede intestinal, depois pela circulação portal e em seguida para o fígado, onde ele será metabolizado.

Dessa forma, até o medicamento alcançar a circulação sanguínea, eles podem perder sua total eficácia e não ter o efeito desejado.

Outros aspectos que também podem resultar em uma baixa biodisponibilidade estão relacionados com a genética do paciente. Idade, sexo, atividade física, doenças, entre outros fatores biológicos, podem afetar a absorção correta de um fármaco.

Além disso, algumas reações químicas e cirurgias podem alterar a velocidade do metabolismo do paciente, o que afeta altamente a eficácia da absorção.

O que é bioequivalência e como está relacionado com a biodisponibilidade?

A bioequivalência é o fator que determina quando dois medicamentos possuem a mesma biodisponibilidade.

Ou seja, eles não apresentam grandes diferenças quanto à velocidade e à quantidade de absorção de seus componentes.

E você pode se perguntar, mas porque isso é importante?

Se os fármacos são considerados bioequivalentes, os estudos clínicos de um são aproveitados para o outro, o que reduz o tempo e a complexidade de testes e provas de segurança para o registro do medicamento.

Além disso, a bioequivalência também pode ser utilizada como base para testes, por exemplo, se um medicamento sofre alguma alteração, é possível realizar provas para comprovar se ainda é bioequivalente ao fármaco de referência.

Como a biodisponibilidade afeta o tratamento?

Quando um paciente está em tratamento, é comum que a biodisponibilidade dos medicamentos seja baixa, afinal, vimos acima que são vários fatores que podem interferir.

Por isso, um profissional da saúde faz o acompanhamento durante as consultas para garantir que o medicamento esteja sendo administrado da forma correta, tornando o procedimento mais eficaz.

Além disso, é possível analisar diversas formas de manipulação de um princípio na hora da administração para que a biodisponibilidade seja aumentada e o tratamento mais eficiente.

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